Visto D7 para Reformados: Comprovativo de Rendimentos Estrangeiros, Valores Mínimos e Requisitos Atualizados para Portugal

Documentos necessários para o Visto D7 para reformados viverem em Portugal

Visto D7 para reformados: a porta de entrada para viver em Portugal com rendimentos do exterior

O Visto D7 para reformados é a via legal usada por aposentados e titulares de rendimentos passivos que desejam viver em Portugal com segurança jurídica, acesso ao sistema de saúde e possibilidade futura de residência permanente e cidadania.voceportugues.com.br+1

Ao contrário de outros tipos de visto, o D7 foi pensado para quem já recebe rendimentos regulares – como aposentadorias, pensões, aluguéis ou aplicações – e quer transferir o centro da vida para Portugal, sem depender de um contrato de trabalho local.Mundo dos Vistos+1


Comprovativo de rendimentos estrangeiros: o que o consulado quer realmente ver

No caso de reformados que recebem benefício no Brasil ou noutro país, o ponto central do processo é provar renda estável, recorrente e legalmente comprovada.

Exemplos de documentos usados como comprovativo de rendimentos

Em geral, são aceites:

  • Extratos bancários recentes (normalmente dos últimos 3 a 6 meses), evidenciando a entrada mensal da aposentadoria ou pensão;Mundo dos Vistos+1
  • Declaração oficial do órgão pagador (por exemplo, INSS ou fundo de pensão), indicando o valor do benefício;
  • Declaração de imposto de renda, quando disponível, reforçando a origem e a regularidade dos rendimentos;
  • Comprovativos de outras rendas passivas, como contratos de arrendamento, dividendos, aplicações financeiras ou royalties;
  • Carta do banco ou comprovativo de saldo, quando se pretende demonstrar reserva financeira adicional.

O objetivo é mostrar às autoridades que o reformado tem meios suficientes para se sustentar em Portugal, sem risco de ficar em situação de vulnerabilidade social.


Valores mínimos exigidos: como é calculado o rendimento para o Visto D7

A base de cálculo do Visto D7 está normalmente ligada ao salário mínimo nacional português. Em 2025, a retribuição mínima garantida no continente foi fixada em 870 € mensais.pra.pt+3Governo de Portugal+3CGD+3

Diversos especialistas em imigração indicam a seguinte regra prática para o D7:Atlantic Bridge+1

  • 1.º adulto (requerente principal): 100% do salário mínimo (870 €/mês);
  • 2.º adulto (cônjuge/companheiro): +50% do salário mínimo (435 €/mês);
  • Cada filho ou dependente: +30% do salário mínimo (261 €/mês).

Na prática, os consulados também costumam olhar para o valor total anual e para a existência de reserva em conta bancária, muitas vezes equivalente a cerca de 12 meses do padrão de subsistência da família.materiais.nacionalidadeportuguesa.com.br+1

Mais importante do que um número exato é demonstrar que a renda:

  • é regular,
  • está dentro da realidade do custo de vida em Portugal,
  • e garante que o reformado não dependerá de apoios públicos.Cidadania4u+1

Prova de alojamento em Portugal: arrendamento, carta-convite ou imóvel próprio

Além dos rendimentos, o Visto D7 exige que o reformado prove onde irá residir em Portugal.

Geralmente são aceites:Mundo dos Vistos+1

  • Contrato de arrendamento de longa duração (em regra, 12 meses ou mais);
  • Carta-convite de familiar ou amigo residente em Portugal, com termo de responsabilidade;
  • Comprovativo de reserva de alojamento de longa estadia, em alguns casos;
  • Escritura de imóvel próprio, para quem já adquiriu casa no país.

A autoridade portuguesa quer garantir que o requerente tem morada estável e condições de se instalar de forma segura.


Passo a passo resumido para o reformado que quer pedir o Visto D7

1. Organizar a documentação no país de origem

Reunir passaporte válido, extratos bancários, comprovativos de aposentadoria, comprovante de alojamento, seguro saúde e certidões exigidas (como antecedentes criminais).Mundo dos Vistos+1

2. Fazer o agendamento junto do consulado

O pedido é apresentado ao consulado português ou centro de recolha de pedidos (como VFS), que fará a triagem inicial dos documentos.

3. Aguardar a análise e a emissão do visto

Os prazos podem variar, mas costumam situar-se em torno de algumas semanas a poucos meses, dependendo da demanda.

4. Viajar para Portugal e comparecer ao AIMA (ex-SEF)

Já em Portugal, o reformado agenda atendimento junto à AIMA – Agência para a Integração, Migrações e Asilo, para converter o visto em autorização de residência.patriacidadania.com.br+1

5. Receber o título de residência

Emitido inicialmente com validade de 2 anos, podendo ser renovado. Após 5 anos de residência legal, é possível avaliar requisitos para residência permanente ou nacionalidade, conforme o caso.voceportugues.com.br+1


Perguntas frequentes sobre o Visto D7 para reformados

Qual é o rendimento mínimo para um reformado pedir o Visto D7?

Como referência, usa-se 100% do salário mínimo para o titular, 50% para o cônjuge e 30% por dependente. Em 2025, isso corresponde a 870 € para o primeiro adulto, 435 € para o segundo e 261 € por filho, no continente.DECO PROTESTE+2Atlantic Bridge+2

O INSS brasileiro é aceite como fonte de rendimento?

Sim. Aposentadorias e pensões pagas pelo INSS ou por fundos de pensão podem ser utilizadas, desde que comprovadas por documentos oficiais e extratos bancários recentes.Mundo dos Vistos+1

Preciso ter conta bancária em Portugal para o Visto D7?

Alguns consultores recomendam já ter conta portuguesa com saldo equivalente a um ano de subsistência, o que ajuda a demonstrar meios de vida. Em muitos casos, essa exigência surge explicitamente nas orientações práticas.materiais.nacionalidadeportuguesa.com.br+1

Posso trabalhar em Portugal com o Visto D7?

O D7 é baseado em rendimentos próprios, mas não impede que o titular exerça atividade laboral ou trabalho remoto, desde que a base do pedido continue a ser a renda passiva ou a aposentadoria.Vieira Braga Advogados+1